Alguns espetáculos da Cia. do Abração em parceria com a AACA:

 

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O Dorminhoco

O espetáculo estreia em 2012 na sede da Cia. do Abração, inspirado no livro homônimo de Cleo Busatto. Dorminhoco era assim chamado na escola, porque adorava sonhar. Por meio dos seus sonhos fantásticos, ele foi aprendendo a se conhecer melhor. Entre uma professora chata e colegas que cismam em implicar com ele, Dorminhoco fala sobre seus sonhos fantásticos, a experiência do primeiro amor e a dificuldade de se relacionar na escola, por ser diferente da maioria dos alunos. Dorminhoco é introvertido e prefere o silêncio da leitura e a possibilidade de criar com a imaginação. O tema é um convite para o autoconhecimento, bem como para o entendimento da necessidade de se estabelecer os limites necessários na formação da personalidade. 

O Flautista de Ramelim

Tendo como inspiração o clássico “O Flautista de Hamelin”, a Cia. do Abração propõem sua releitura, adaptando-o para o original “O Flautista de Ramelim”, cujo contexto é uma cidadezinha do sertão nordestino brasileiro, com todas as suas características culturais, para ressaltar temas de valorização da arte, de respeito às crianças e da observação de aspectos políticos de uma sociedade. Esta montagem se utiliza das técnicas da contação de histórias, sob a ótica da literatura de “cordel”, da música e da abstração e manipulação de objetos. A história é narrada, em forma de cordel, numa barraquinha de feira no interior do nordeste brasileiro. O espetáculo ressalta temas relacionados à Política e à Valorização do Artista e da Criança na sociedade.

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A Bela e a Fera

A Cia. do Abração propõem a releitura deste clássico, adaptando-o ao contexto brasileiro dos bailes de carnaval, com todas as suas características culturais, códigos e musicalidade que atravessa do samba ao frevo, passando pelas singelas marchinhas, para ressaltar temas de valorização da arte e dos valores essenciais, questionando o conceito de beleza, para falar de virtudes humanas e do amor.

A história é narrada por um bloco carnavalesco e se utiliza de todas as alegorias do carnval, incluindo fantasias, máscaras e instrumentos musicais da bateria de uma escola de samba, que são utilizados ao vivo pelos atores.  Na nossa história, a protagonista pede ao seu pai, um ex-compositor de sambas, agora caixeiro viajante, que lhe traga de presente o samba da Rosa. Infortunadamente, o pobre homem escuta o samba vindo do castelo de uma terrível Fera. 

O foco da AACA é propiciar espaço de aprofundamento de dramaturgias para realizar produções artísticas. 

O Mágico de Oss

Na nossa história, a protagonista, Doroti, uma menina egoísta e dominadora, briga com seus amigos e se sente incompreendida por seus avós. Em um ataque de fúria, a menina que acredita que a vida que leva é sem graça e sem cores, se vê abduzida por um furacão que a transporta para um lugar mágico e colorido. Na jornada psicodélica de Doroti, ela encontra um espantalho sem cérebro, um homem de lata sem coração e um tigre covarde. Todos se unem para encontrar o único que poderá dar-lhes o que cada um necessita: o poderoso Mágico de OSS. O ambiente cênico propõe alusões à cultura oriental, conferindo uma atmosfera mística ao mesmo tempo em que um grande quebra cabeças tridimensional, calcado em cores primárias, de uma forma brincante, vai construindo os espaços do subconsciente.

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Napo, o Menino que Não Existe

A peça conta a história de Napo, um menino que através de suas descobertas, de forma lúdica e divertida, faz refletir sobre o que há de mais verdadeiro e importante na vida. Em plena Curitiba dos anos 70, cresce Napo que, com sua imaginação, transforma a vida de todos em um mundo de brincadeiras. O espetáculo é contado através de atores, técnicas de teatro de sombra e um universo cenográfico dinâmico e transformador. Quantos meninos ou meninas não sonham em tornar a realidade plausível em infinitas, divertidas e libertadoras “impossibilidades”? O trabalho de investigação veio através do livro homônimo, escrito pelo autor curitibano Edson Bueno.